Estilo de vida pouco saudável prejudica as habilidades do cérebro
Fumo, obesidade, pressão alta e diabetes aceleram perda de volume cerebral
Um estudo revelou que pessoas com obesidade, que fumam ou que são portadoras do diabetes
na meia idade podem estar mais propensas a desenvolver sinais de
encolhimento do cérebro e de diminuição das habilidades de planejamento e
organização conforme envelhecem. A pesquisa foi publicada no Neurology, periódico médico da American Academy of Neurology e teve a colaboração de pesquisadores a University of California, nos Estados Unidos.
A análise envolveu 1.352 pessoas que não apresentavam qualquer problema mental e que tinham idade média de 54 anos. Elas foram, então, submetidas a diversos testes que diagnosticavam peso excessivo, pressão alta, diabetes e altos níveis de mau colesterol (LDL). Além disso, todos os participantes passaram por exames de ressonância magnética por um período de uma década.
A análise envolveu 1.352 pessoas que não apresentavam qualquer problema mental e que tinham idade média de 54 anos. Elas foram, então, submetidas a diversos testes que diagnosticavam peso excessivo, pressão alta, diabetes e altos níveis de mau colesterol (LDL). Além disso, todos os participantes passaram por exames de ressonância magnética por um período de uma década.
Os resultados mostraram que os
participantes com pressão arterial elevada desenvolveram pequenas
lesões nos vasos sanguíneos cerebrais com uma velocidade maior do que as
pessoas com pressão arterial normal. À medida que envelheciam, os
pacientes com pressão alta também obtiveram pontuações menores em testes de planejamento e tomadas de decisão.
Os participantes com diabetes na meia idade, por sua vez, apresentaram perda do volume cerebral em um ritmo mais acelerado do que de pessoas sem a doença, assim como os fumantes. Já as pessoas com obesidade tinham mais chances de se encaixar entre as 25% com maior taxa de declínio de planejamento e tomada de decisões.
Segundo os pesquisadores, as descobertas fortalecem a ideia de que é essencial levar uma vida saudável para viver mais e melhor. Além disso, a relação com o período da meia idade incentivará as pessoas a agir com mais antecedência.
Os participantes com diabetes na meia idade, por sua vez, apresentaram perda do volume cerebral em um ritmo mais acelerado do que de pessoas sem a doença, assim como os fumantes. Já as pessoas com obesidade tinham mais chances de se encaixar entre as 25% com maior taxa de declínio de planejamento e tomada de decisões.
Segundo os pesquisadores, as descobertas fortalecem a ideia de que é essencial levar uma vida saudável para viver mais e melhor. Além disso, a relação com o período da meia idade incentivará as pessoas a agir com mais antecedência.
Estilo de vida saudável reduz riscos de doenças crônicas
A combinação de quatro fatores de um estilo de vida saudável, como não fumar, manter o peso ideal, praticar atividade física regularmente e seguir uma dieta saudável, é capaz de reduzir em 80% o risco das doenças crônicas mais comuns e fatais, revela estudo publicado pelo periódico científico Archives of Internal Medicine.
Mais de 23 mil alemães com idades entre 35 e 65 anos foram avaliados quanto à aderência desses quatro fatores saudáveis e acompanhados por cerca de oito anos. Um índice de massa corporal menor que 30 foi considerado o peso ideal; atividade física de pelo menos três horas e meia por semana foi considerada atividade regular; uma dieta rica em frutas e verduras e com limitação do consumo de carne foi considerada uma dieta saudável; hábito de não fumar significava nunca ter fumado. A maioria dos participantes apresentava um a três fatores saudáveis, menos de 4% não apresentava qualquer fator saudável e 9% apresentava todos os quatro fatores.
Durante o estudo, 3.7% dos participantes tiveram o diagnóstico de diabetes, 3.8% o diagnóstico de câncer, 0.9% apresentaram um ataque do coração e 0.8% um AVC. Os indivíduos que apresentavam todos os quatro fatores saudáveis tinham um risco 78% menor em apresentar qualquer uma dessas doenças quando comparado àqueles sem nenhum dos fatores. A presença dos quatro fatores reduziu o risco de diabetes em 93%, o risco de ataque do coração em 81%, o risco de derrame cerebral em 50% e de câncer em 36%. Dos quatro fatores, manter-se no peso ideal foi o mais poderoso, seguido pela ausência do cigarro, atividade física regular e dieta saudável.
A combinação de quatro fatores de um estilo de vida saudável, como não fumar, manter o peso ideal, praticar atividade física regularmente e seguir uma dieta saudável, é capaz de reduzir em 80% o risco das doenças crônicas mais comuns e fatais, revela estudo publicado pelo periódico científico Archives of Internal Medicine.
Mais de 23 mil alemães com idades entre 35 e 65 anos foram avaliados quanto à aderência desses quatro fatores saudáveis e acompanhados por cerca de oito anos. Um índice de massa corporal menor que 30 foi considerado o peso ideal; atividade física de pelo menos três horas e meia por semana foi considerada atividade regular; uma dieta rica em frutas e verduras e com limitação do consumo de carne foi considerada uma dieta saudável; hábito de não fumar significava nunca ter fumado. A maioria dos participantes apresentava um a três fatores saudáveis, menos de 4% não apresentava qualquer fator saudável e 9% apresentava todos os quatro fatores.
Durante o estudo, 3.7% dos participantes tiveram o diagnóstico de diabetes, 3.8% o diagnóstico de câncer, 0.9% apresentaram um ataque do coração e 0.8% um AVC. Os indivíduos que apresentavam todos os quatro fatores saudáveis tinham um risco 78% menor em apresentar qualquer uma dessas doenças quando comparado àqueles sem nenhum dos fatores. A presença dos quatro fatores reduziu o risco de diabetes em 93%, o risco de ataque do coração em 81%, o risco de derrame cerebral em 50% e de câncer em 36%. Dos quatro fatores, manter-se no peso ideal foi o mais poderoso, seguido pela ausência do cigarro, atividade física regular e dieta saudável.
Estilo de vida x envelhecimento
Os
resultados reforçam as atuais recomendações para que as pessoas busquem
integrar em suas vidas esses hábitos saudáveis, pois é gigantesco seu
poder de prevenção de doenças. Além disso, esse estilo de vida saudável
já deve ser fortemente estimulado na infância, pois adquirir bons
hábitos é igual a aprender um idioma estrangeiro: gente grande tem mais
dificuldade.
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